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Mostrando postagens de 2009

Meridiano de Sangue, ou O rubor crepuscular no Oeste – Cormac McCarthy

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Parte 2: Principais citações. “E desse modo aqueles grupos se separaram na planície à meia-noite, cada um percorrendo o caminho pelo qual o outro viera, perseguindo como cabe a todo viajante inversões sem fim das jornadas de outros homens.” p. 130 “Se grande parte do mundo era mistério as fronteiras desse mundo não o eram, pois elas não conheciam medida ou limite e aí dentro encerrados estavam criaturas ainda mais horríveis e homens de outras cores e seres sobre os quais homem algum deitara os olhos e contudo nenhuma dessas coisas mais forasteira do que forasteiros eram seus próprios corações em seus peitos, fossem quais fossem a vastidão e as feras ai dentro encerradas.” p. 147 “As coisas que estão por vir não se desviam um isto do livro em que estão escritas.” p. 150 “O que é verdadeiro para um homem, disse o juiz, é verdadeiro para muitos.” p. 154 “É da natureza do mundo vicejar e florir e morrer mas nos negócios do homem não há definhamento e o zênite de sua

Meridiano de Sangue, ou O rubor crepuscular no Oeste – Cormac McCarthy

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Parte 1: Resumo. Título: Meridiano de Sangue, ou O rubor crepuscular no Oeste Autor: Cormac McCarthy Editora: Alfaguara O livro traça, de inicio, a vida de um jovem sem nome e sem família, conhecido apenas como “kid”, abandonado a sua própria sorte em um mundo violento, cruel e implacável. Vagando pelo sul em direção ao oeste dos Estados Unidos, nos anos que se seguiram a guerra contra o México, o “kid” se une a um bando de mercenários, contratados por governantes do norte daquele país, para caçar os famigerados "peles-vermelhas", principalmente os selvagens e lendários apaches, e arrancar-lhes os “recibos”, tufos de cabelo e couro cabeludo extraídos violentamente dos crânios indígenas, e as vezes mexicanos, na cruel e imortalizada prática do escalpelamento. A estranha companhia, muito mais próxima de um "bando" do que de qualquer organizado grupamento militar, formada por personagens singulares como seu comandante, o cruel John Joel Glanton, o gigante albino juiz

Textos Mais que Batidos da Net - Parte 4

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O texto a seguir, dessa vez intitulado de "Dicionário Brasileiro", me faz lembrar o 2º ano do 2º Grau (seja lá como chamem isso hoje em dia), no pós 11 de setembro (completando 8 anos hoje), quando eu imprimi e levei esse texto para uma aula de português. Dicionário Brasileiro: DEPENDE: envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não. JÁ JÁ: aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa "passou a ser minha primeira prioridade", enquanto "faço já já" quer dizer apenas "assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito." LOGO : logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que

Textos Mais que Batidos da Net - Parte 3

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Dessa vez esse texto veio com o título de "Musicas Inesquecíveis", e realmente é impossível esquecer um e-mail desse tipo recebendo ele pelo menos uma vez por ano. Música do surdo: "Eu presto aten çã o no que eles dizem, mas eles n ã o dizem nada." (Engenheiros do Hawai) Música do mudo e do surdo: "Eu quis dizer, você n ã o quis escutar!!!" (Paralamas do Sucesso) Música do leproso I: "Já n ã o tenho dedos pra contar..." (Lulu Santos) Música do leproso II: "Jogue as suas m ã os para o céu." (Kid Abelha) Música do sexo anal: "Quero ver você não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz. Quero ver o amor crescer, mas se a dor nascer, você resistir e sorrir!!!" (Jingle de final de ano) Música do japonês excitado: "Meu pintinho amarelinho, cabe aqui na minha m ã o...." (Gugu Liberato) Música do p ã o duro: "Amanhã de manhã vou pedir UM café pra n ó s DOIS!!!" (Roberto Carlos) Música do surfist

Estavamos no pólo sul... - Parte 1

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Atendendo a pedidos do Romeu, mais uma parte da saga Cruz de Aço. Espero que gostem. I Da proa, ao lado do arpão, o capitão da Kriegsmarine observava o submarino Tipo VII, denominado U-765, emergir ao lado de sua fragata baleeira. O capitão Grosskopff se encolheu mais dentro de seu pesado casaco de lã e couro quando uma súbita rajada de vento trouxe-lhe a lembrança de que estavam dentro do circulo polar antártico, a poucos quilômetros ao norte de um continente coberto de gelo praticamente o ano todo. Olhou em torno, entediado com a demora do u-boat em emergir. Seu imediato vinha subindo os degraus metálicos que levavam a proa, e ao “ninho” do arpão, um apelido carinhoso dado pelos homens que utilizava com eficiência o equipamento durante as caçadas. - Fumegante, e com um gole de conhaque – disse o jovem austríaco ao lhe entregar a caneca de metal. Grosskopff aspirou o liquido por um instante. Era quente e forte, como ele gostava. Tomou um gole e sentiu-o descer queimando

Hidromel? Isso existe?

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Sim, existe... A Bebida preferida de Derfel Cadarn , Uhtred de Bebbamburg e por toda uma horda de barbáros existe sim... Saiba mais pelo artigo abaixo, extraído do site do Apiário Florin ( www.apiarioflorin.com.br ): A HISTÓRIA A fabricação e o consumo de bebidas alcoólicas do mel tem uma história quase tão velha quanto o homem. Muito antes de existir o vinho, já existia o vinho de mel. Ele já era conhecido pelos homens das cavernas, pelos hindus, persas, gregos, romanos e povos germânicos. Na europa , os velhos teutões , que viveram na Elba, por volta de 200 a.C. faziam hidromel e bebiam-no durante os 30 dias seguintes ao casamento, donde se originou a expressão ‘lua-de-mel’, pois era e é considerado afrodisiáco . Na mitologia germânica o hidromel era a bebida dos deuses e heróis. No Europa o mel sofreu uma dura competição com o vinho nos países da bacia do Mediterrâneo , onde a uva podia ser cultivada, tornando-se practicamente esquecido. Ele só continuou a ser consumido nas

Quem (NÃO) eram os Celtas....

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Os Celtas eram um antigo povo indo-europeu, fabricados pela Chevrolet, inicialmente apenas na cor verde. Surgiram vários anos antes de J.C. , equipados com motores 1.0, movidos a whisky irlandês ou escocês, ou hidromel (que devia ser o máximo), sendo os primeiro Total Flex da história, mas não andavam nada. Eles gostavam de sacanear saquear Roma sempre que dava (todo segundo fim de semana do mês e em feriados). No entanto, no século I A.C., O capitão do Bope romano da época, J.C. ( Júlio César , não Jesus Cristo, seu idiota!) conquistou a Gália, e os celtas são obrigados a migrar, mudando-se para a Irlanda e Escócia, onde passaram os séculos seguintes bebendo e esperando o império romano levantar acampamento. Quando os romanos finalmente se cansaram e foram embora, o que aconteceu uns seis séculos mais tarde para a alegria dos celtas, a alegria foi tanta que eles começaram a beber para comemorar, coisa que fazem até hoje. Mais tarde eles resolvem se espalhar pela Europa. Poré

Canção de Amergin

"Sou o vento que sopra sobre o mar; Sou a onda das profundezas; Sou o rugido do oceano; Sou o Gamo de Sete Batalhas; Sou um falcão no penhasco; Sou um raio de sol; Sou a mais verdejante das plantas; Sou um javali em fúria; Sou um salmão no rio; Sou um lago na planície; Sou uma palavra de Sabedoria; Sou a ponta de uma lança; Sou a fascinação para além dos confins da terra; Como os deuses, posso mudar de forma." Poema celtico sobre a natureza.

A Encarnação do Demônio

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Por Michel Argento È um dos melhores filmes brasileiros desse século, sem sombra de duvida, e merece um lugar de destaque ao lado de surpresas como Cidade de Deus, O Homem do Ano e Tropa de Elite. O que o “grande publico” pode não saber, é que esse filme se trata da terceira parte de uma trilogia iniciada pó José Mojica Marins (o Zé do Caixão) no anos 60, com o filme A Meia-Noite Levarei sua Alma, no ano de 1964, e seguido por Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver, em 1967, já em plena ditadura militar. Nessa ultima parte, A Encarnação do Demônio, de 2007, Josefel Zanatas, nome verdadeiro do Zé do caixão (o Cofin Joe , como ficou conhecido nos EUA), é libertado após 40 anos de prisão devido aos crime cometidos no passado. Longe de qualquer tipo de regeneração, Zé do Caixão, que durante o tempo em que esteve confinado cometeu mais de trinta assassinatos, volta para as ruas em busca da mulher que lhe dará o filho perfeito, pois como reza sua filosofia, apenas a continuidade

Textos mais que batidos da net - Parte 2

Esse texto é tão batido, que lembro de ter apresentado ele para a professora de portugues no 2º ano do 2º Grau, mas, como a maioria desses textos, continua firme e forte, navegando nas ondas da rede, sempre mantendo o bom humor, apesar da idade.  SE VOCÊ NÃO GOSTA DE GÍRIAS, FALE DIFÍCIL!!! 1 - Prosopopéia flácida para acalentar bovinos. (Conversa mole pra boi dormir); 2 - Colóquio sonolento para bovino repousar. (História pra boi dormir); 3 - Romper a face. (Quebrar a cara); 4- Creditar o primata. (Pagar o mico); 5 - Inflar o volume da bolsa escrotal. (Encher o saco); 6 - Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de proteção solar do acampamento. (Chutar o pau da barraca); 7 - Deglutir o batráquio. (Engolir o sapo); 8 - Derrubar com intenções mortais. (Cair matando); 9 -Aplicar a contravenção do João, deficiente físico de um dos membros superiores. (Dar uma de João sem braço); 10 -Sequer considerando a utilização de um longo pedaço de m

Sobre a educação...

"... e uma das coisas que a educação nos dá é o acesso a todas as coisas que outras pessoas souberam, temeram, sonharam e alcançaram. Quando a gente está com problemas é útil descobrir alguém que esteve na mesma dificuldade. Isso explica coisas." Bernard Cornwell - Excalibur, p. 156.

A Nova Ordem Espacial

Por Michel Argento A historia da conquista espacial pela raça humana sempre foi envolta em glorias e feitos heróicos, justiça e dignidade, mas as coisas não foram bem assim não. Na verdade quase fomos invadidos antes mesmo de criarmos a primeira colônia fora da Terra, em nosso satélite natural: a Lua.             Os exorbitantes gastos militares, e os custos mais exorbitantes ainda das primeiras viagens extra-atmosféricas, retardaram em quase um século, após o pouso na lua, a primeira missão tripulada com sucesso para marte.             A Terceira Guerra Mundial foi devastadora e dispendiosa em meados do século XXI, e as crises econômicas e pestes que a seguiram, como abutres a um cadáver, foram mais devastadoras ainda. Nações poderosas foram arrasadas e relegadas a reles coadjuvantes da nova historia e nações mais pobres foram extintas. Nesse pós-guerra, Brasil, Índia, África do Sul e China tornaram-se os Quatro Grandes, ajudando na recuperação dos paises arrasados e guiando os ru

A Canção da Espada - Bernard Cornwell

Dois trechos interessantes selecionados dessa obra, parte das Crônicas Saxônicas. "Tinha vindo para mim naquele verão, meio rindo, e observou que as taxas que coletávamos dos mercadores que usavam o rio eram imprevisíveis, o que significava que Alfredo jamais poderia avaliar se estávamos mantendo a contabilidade correta. Ele esperou minha aprovação e, em vez disso, ganhou um cascudo em seu crânio tonsurado. Mandei-o para Alfredo sob guarda, com uma carta descrevendo sua desonestidade, então roubei eu mesmo as taxas. O padre havia sido idiota. Você nunca, nunca deve contar seus crimes aos outros, a não ser que sejam tão grandes a ponto de não poderem ficar escondidos, e nesse caso descreve-os como política ou ação de Estado." (p. 47) "Eu havia roubado muitas coisas na vida, quase todas mais valiosas do que um cordeiro ou uma capa, mas eu roubo enquanto o dono está olhando e enquanto pode defender sua propriedade com a espada. O ladrão que rouba no escuro é que merece morr

Textos mais do que batidos da net - Parte 1

Esse texto é mais do que batido e deve circular por correntes de e-mails desde o tempo em que o IG era top de linha em matéria de internet, e talvez antes disso ainda, mas, mesmo já tendo passado de caixa em caixa e tendo sido conhecido pela grande maioria dos participantes dessas correntes (os únicos que não leram foram aqueles que não tinha tempo ou paciência), o texto abaixo ainda contém muita verdade, e uma boa dose de bom humor. Segue: " Tudo o que sempre necessitei saber, aprendi com a minha mãe: Minha mãe me ensinou a apreciar um trabalho bem feito: Se você e seu irmão querem se matar, vão pra fora. Eu acabei de limpar a casa! Minha mãe me ensinou a ter fé: É melhor você rezar para essa mancha sair do tapete. Minha mãe me ensinou a lógica: Porque eu estou dizendo que é assim, acabou, e ponto final! Minha mãe me ensinou o que é motivação: Continua chorando que eu vou te dar uma razão verdadeira para você chorar! Minha mãe me ensinou sobre genética: Você é igualzinho ao trast