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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Apocalipse Z - Manel Loureiro

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     Após perder sua esposa o narrador da história, aconselhado por seu psicólogo, passar a "desabafar" em seu blog, e acaba relatando o fim da civilização que conhecemos.      Um vírus mortal se espalha a partir do Daguestão, uma divisão federal da Federação Russa ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Daguest%C3%A3o ), após um atentado a uma instalação militar. Em poucos dias o vírus varre a Russia e se espalha pelo planeta. O vírus transforma os infectados em zumbis, não-mortos ambulantes, violentos, sujos, decrépitos e sedentos por carne humana, e as vezes não humana.      Nossa sociedade rapidamente entra em colapso e todas as tentativas de conter o vírus e o numero crescente de infectados, cada vez mais desesperadas, começam a falhar, mergulhando o mundo em trevas e caos.      O narrador se tranca em sua casa com seu fiel amigo Lúculo, um gato persa alaranjado, e observa o mundo cair ao seu redor através dos meios de comunicação, tomando o cuidado de registrar tudo em seu bl

Um homem fora do tempo

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Autor: Mano Lima É na fumaça que se conhece um taura   É neste mundo que quero mostrar quem sou   Se é na guerra que o soldado pega o nome   Pois foi na guerra que o gaúcho se criou.   Tem o gaúcho da boca pra fora   Mas também tem o que é do coração pra dentro   Se tenho cerne na garganta é de pau ferro   Por isso berro e quando canto me sustento.   O homem foge dos seus princípios   E o mundo em direção da perversidade   Se vivo peleando solito é porque sou peão de estância   E trago de herança o respeito e a hombridade   Quando a moral se entrega   O homem chega a seu próprio fim   Mas debaixo na macega   Se esconde o melhor capim   Debaixo do meu sombreiro   Tem um bugre missioneiro peleando dentro de mim.   Já de cavalo aplastado   Eu venho bem cortado e não vou me entregar   Só com a cabo da adaga   Meu corpo é uma chaga de tanto pelear.   Bolicheiro me de um trago pra me clarear a visão   E um punhadito de bala pra arrumar a fala do meu nagão.