Dois trechos interessantes selecionados dessa obra, parte das Crônicas Saxônicas. "Tinha vindo para mim naquele verão, meio rindo, e observou que as taxas que coletávamos dos mercadores que usavam o rio eram imprevisíveis, o que significava que Alfredo jamais poderia avaliar se estávamos mantendo a contabilidade correta. Ele esperou minha aprovação e, em vez disso, ganhou um cascudo em seu crânio tonsurado. Mandei-o para Alfredo sob guarda, com uma carta descrevendo sua desonestidade, então roubei eu mesmo as taxas. O padre havia sido idiota. Você nunca, nunca deve contar seus crimes aos outros, a não ser que sejam tão grandes a ponto de não poderem ficar escondidos, e nesse caso descreve-os como política ou ação de Estado." (p. 47) "Eu havia roubado muitas coisas na vida, quase todas mais valiosas do que um cordeiro ou uma capa, mas eu roubo enquanto o dono está olhando e enquanto pode defender sua propriedade com a espada. O ladrão que rouba no escuro é que merece morr...
Tony DeZuniga Tony DeZuniga (8 de novembro de 1932 - 11 de maio de 2012) foi um artista e ilustrador de quadrinhos filipino. Além de seus trabalhos lendários com Conan para a Marve l, ele ficou mais conhecido por seus trabalhos para a rival DC Comics , sendo co-criador dos personagens Jonah Hex e Black Orchid . Ele foi o primeiro artista de quadrinhos, de origem filipina, cujo trabalho foi aceitos por editoras norte-americanas. A aceitação de DeZuniga pela indústria de quadrinhos norte-americana abriu caminho para outros artistas filipinos, entre eles Alfredo Alcala. Carreira DeZuniga começou sua carreira nos quadrinhos aos 16 anos, como roteirista na revista semanal filipina Liwaway , que também contava com a colaboração de outros dois nomes de peso das histórias em quadrinhos, Alfredo Alcala e Nestor Redondo , que se tornaram seus mentores. Ele se recebeu seu diploma de bacharelado em Arte Comercial pela Universidade de São Tomás , nas Filipinas . Em 1962 mudou-...
Naquela manha cinzenta, Marcelo abaixou-se no alto da colina, e com a ajuda dos seus velhos binóculos espreitou o terreno a sua frente. A planície desértica, coberta por cinzas que caiam do céu de tempos em tempos, se estendia por pelo menos vinte quilômetros, até se encontrar com um grupo de elevações. Grande parte dela era coberta pelas ruínas antigas das gigantescas construções que os mais antigos chamavam apenas de “A Cidade”. Contava-se que outrora fora um lugar magnífico, assim como milhares de outros lugares como esse por todo o mundo, mas que foram destruídos por uma grande guerra. As grandes tribos do passado usavam uma arma que criava um gigantesco sol, que queimava, destruía e envenenava tudo ao seu alcance. Aquela arma nunca fora usada perto de “A Cidade”, apenas em outras cidades muito longe, mas seus efeitos afetaram mesmo os lugares mais distantes. Marcelo sempre gostara de ouvir as historias que os mais antigos contavam, sobre o...
Comentários
Postar um comentário