Meu primeiro Bonsai...

Bonsai de Cereja-anã em dezembro/2011.
     Sempre fui aficionado pela milenar arte do Bonsai, que, ao contrário do que muito pensam, é originária da China, mas popularizou-se no Japão. 
     Uma grande parte do meu interesse nasceu com o clássico oitentista Karate Kid, e cresceu, anos depois, com o livro Vento Negro (Kuroikaze, do excelente, mas pouco reconhecido, escritor norte-americado F. Paul Wilson).
     Em diversos momento da minha vida fiz inúmeras tentativa de cultivar um bonsai, mas sempre de forma muito precária e amadora, e que quase sempre resultou em desistência (um desses bonsai, um ficus gerado por alporquia, foi plantado após minha desistência, e ainda pode ser visto do quintal dos meus avós). Porém, apenas agora, quase 15 anos após a primeira tentativa mais séria, comecei a me dedicar de forma mais profissional, pois as condições financeiras me permitem certo luxo para vasos e ferramentas.
     O bonsai apresentado na foto ao lado é o primeiro de minha "retomada". É a planta comumente conhecida como cereja-anã (Eugenia matosi), e foi escolhida por minha esposa pelo colorido de suas folhas, onde os brotos são avermelhados enquanto as folhas são verde-escuras; e por mim devido ao seu preço. Ela tem cerca de 4 anos de idade e teve seu primeiro transplante em Novembro/2011, quando passou  de um vaso de plástico para um de cerâmica e recebeu uma camada de terra adubada ( em torno de 40%) e foi completada com uma mistura própria para bonsai, composta por cacos de telha e pedriscos.
     Uma compra feita apenas seguindo os critérios do bom gosto e da economia, mais tarde mostrou-se acertada, pois, além da beleza da planta, descobri que é uma das mais populares entre os bonsaístas experientes e muito recomendada para aqueles que estão começando na arte, pela sua facilidade de cultivo.
   
Cereja-anã em 31 de janeiro de 2012.

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